19 de mar. de 2012


Olá amores!
Gostaria de compartilhar com vocês mais um momento desastrado da minha nada mole vida.
Certo tempo atrás, mais ou menos 2 anos, em uma festa micaretesca, conheci um homem simplismente delicioso. Ele tinha 1,90 de altura, tórax de nadador profissional, sorriso de garoto propaganda de pasta de dente e um par de olhos, aquele par de olhos de "efeito meduza",você olha e fica paralisada sem ação para nada.
 Nos conhecemos, trocamos uns beijos calientes, curtimos a festa durante toda noite, trocamos os números de celular e fomos para casa. Eu para a minha e ele para a dele. Devo salientar que ele não era da minha cidade e sim de uma cidade próxima, então ele me disse que estava hospedado em um hotel,mas na verdade tinha vindo a trabalho, tudo bem!
 No dia seguinte, a noite, o tal me liga, informando que não irá ao camarote porque surgiu um imprevisto no trabalho e voltará para sua cidade. Até aí, nada de novidade, até porque nós (caravelas) já nos acostumamos não mais depositar tantas esperanças em homens que não são da nossa cidade, porque eles sempre vão embora e nos deixam apaixonadas e com cara de patetas.
Curti minha noite, bebi todas, dançei, mas não beijei ninguém, afinal apesar de ser uma caravela não sou qualquer caravela, sou a santamaria,tenho um nome e uma profissão a zelar.
Dias depois olha quem me liga!!!!! O próprio, o moço  do par de olhos "efeito meduza". Passamos um tempo conversando pelo telefone e alguns meses depois recebo uma mensagem do mesmo, dizendo que estava indo embora para outro estado, daí então perdemos contato. Nem fiquei muito triste porque nas nossas vidas "caraveleiras", esses homens passam e não ficam, rsrsrsrsrr. Por que? Essa é a pergunta que ainda não sabemos a resposta.
Ano de 2012, não me lembro bem a data do mês de fevereiro, recebi uma ligação de um número que não tinha salvo em  minha agenda do celular, mesmo assim atendi, e adivinha que era? rsrsrsrsrsrrssrs, dou um doce se descobrirem, rsrsrs!
Fênix resurgiu! Ele me disse que voltou a morar na cidade de origem e nunca tinha se esquecido de mim (não acreditei na conversa mole, mas fiz um charminho), continuamos por umas semanas a nos falarmos e um belo dia ele me liga, dizendo que está na minha cidade e veio me ver.
Não acreditei porque já andava desencantada com esses homens com defeitos de fábrica, mas como sou brasileira e não desisto nunca, lá fui eu... marcamos um encontro à noite, comuniquei a ele que só chegaria em casa por volta das 19:30, pois estava no trabalho. Até aí está tudo lindo se não fosse um pequeno imprevisto, um imprevisto que não se prevê srsrsrsrs, aquele tipo de imprevisto que só acontece com a gente amigas caravelas, aqueles desastres federais, os quais nos fizeram passar na prova de doutorado da UFI (leiam os comentários anteriores e saberão o que é e como fazer parte da UFI) e montar este blog.
Nesta noite peguei uma carona com minha amiga do trabalho, nos atrasamos um pouco por conta do trânsito, a bobona que vos escreve (eu mesma), envia uma mensagem comunicando ao "bendito",  que irei demorar um pouco por conta do trânsito e ele respondeu  que tudo bem.
Na chegada em minha casa, a minha amiga pára o carro e na hora que vou abrir a porta, fomos abordadas por dois gentis rapazes, que solicitavam delicadamente nossas bolsas com uma arma na cabeça de cada uma de nós..traduzindo..estávamos sendo assaltadas, rsrssrrss. Entenderam por que só exitem coisas que acontecem conosco?
Não é muito comum se marcar um encontro e não ir até ele porque foi assaltada, mas como todo azar para nós ainda é pouco, tem mais desastre por aí, rsrsrsrsrsrs.
Fomos assaltadas, roubaram nossas bolsas, mas menos meu celular pq estava dentro do bolso de minha calça. Fomos então à delegacia prestar queixa e ao chegar lá, passei uma mensagem ao "bonitinho" explicando o que estava acontecendo, pois já passavam das 21h  e nada do encontro, rsrsrsrs.
Normalmente acho que um homem entenderia, mas nas nossas vidas isso não é muito simples assim. Após  eu ter passado  a mensagem, recebo uma resposta delicada dizendo bem assim: Não estou acreditando nisso não! São palavras do mesmo.
 É claro que eu ri muito na delegacia para não chorar, afinal minha situação já era suficientemente trágica.
Voltei para casa algumas horas depois, minha amiga também, tentei explicar para ele, e sabem  o que aconteceu? Ele me mandou uma mensagem cheia de desaforos, desaforos pesados, dizendo que eu estava mentindo e que nunca mais gostaria de me encontrar, que eu deletasse o número de celular dele  e se um dia me encontrasse não falaria comigo.
Eu fiquei muito triste porque o que aconteceu foi real, não gostamos de mentir, é uma qualidade singular de nós velhas amigas. Essas coisas bem inusitadas normalmente acontecem em nossas vidas de caravela. Não sei se é uma conjuntura astral ou coisa desse tipo, mas o fato é que elas acontecem quase que diariamente... mas ele não acreditou. E o que foi que eu fiz? rsrs... Chorei muuuuuuuuuuito, comi bastante chocolate e no dia seguinte fui para academia queimar as calorias e ver aqueles homens deliciosos sem camisa malhando. Colírio para quem chorou, rsrsrs.
Já aprendemos a "lamber nossas feridas" e continuar caminhando... rindo de nossas vidas...
                                                                                                          santamaria





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